Sabe que sinais indicam a presença de problemas comportamentais em crianças?

Sabe que sinais indicam a presença de problemas comportamentais em crianças?

Os problemas comportamentais referem-se a padrões persistentes de comportamento desafiador ou opositor que podem afetar negativamente o funcionamento social, emocional e escolar das crianças e adolescentes. Esses problemas podem variar desde comportamentos agressivos e desobedientes a dificuldades de controlo de impulsos e falta de empatia. Este problema pode ter um impacto significativo no desenvolvimento saudável, resultando em dificuldades de relacionamento com os colegas, baixo rendimento escolar, conflitos constantes com autoridades e um risco aumentado de padrões de comportamentos de risco.

Os sinais de problemas de comportamento em crianças e adolescentes podem variar, mas incluem:

  1. agressão física ou verbal;
  2. desobediência persistente;
  3. desrespeito por regras e limites;
  4. impulsividade;
  5. mentiras frequentes;
  6. comportamentos destrutivos em relação a objetos ou animais;
  7. mudanças drásticas de humor;
  8. dificuldades persistentes de concentração;

Por exemplo, uma criança que anteriormente era extrovertida e participava ativamente de atividades escolares e sociais, mas repentinamente começa a isolar-se, evita interações sociais e apresenta mudanças drásticas de humor, demonstrando irritabilidade e tristeza frequentes. Pode começar a manifestar resistência para participar em atividades que antes eram prazerosas e pode ter dificuldades de concentração durante as aulas, resultando numa diminuição do seu rendimento escolar. (o exemplo é meramente ilustrativo porque os sinais podem variar de pessoa para pessoa)

Em que momento os pais devem procurar ajuda terapêutica?

A procura de ajuda especializada deve ocorrer quando os pais percebem que as estratégias habituais não estão a ajudar a criança ou adolescente a superar o sofrimento e dor emocional que o problema possa estar a causar.

Por isso, os pais devem estar atentos:

  1. Persistência dos sintomas: Se os sintomas persistirem ou piorarem apesar das estratégias de intervenção dos pais e do apoio familiar;
  2. Impacto na vida diária: Se o problema do filho estiver a afetar significativamente o seu funcionamento diário, como na escola, em casa ou nos relacionamentos;
  3. Preocupações persistentes: Se os pais estiverem constantemente preocupados com a saúde mental do seu filho e não souberem como lidar com os problemas apresentados, procurar orientação pode ser benéfico para toda a família.

Paulo Dias – Neuropsicólogo e Hipnoterapeuta da Clínica Dr. Alberto Lopes

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