Quais são os sinais mais comuns sobre dificuldades na aprendizagem em crianças e adolescentes?

Quais são os sinais mais comuns sobre dificuldades na aprendizagem em crianças e adolescentes?

As dificuldades de aprendizagem afetadas pela falta de atenção, concentração e desmotivação podem ser sintomas de diferentes condições, como a Hiperatividade e Défice de Atenção (TDAH) ou problemas de saúde mental. Essas dificuldades podem ter um impacto significativo no desempenho escolar e no bem-estar emocional das crianças e adolescentes, prejudicando o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem.

Quando não tratadas, as dificuldades de aprendizagem associadas à falta de atenção, concentração e desmotivação podem resultar em baixo desempenho acadêmico, isolamento social, conflitos com colegas e educadores, bem como uma perceção negativa em relação à escola e à aprendizagem em geral. Além disso, podem levar a problemas de autoestima, ansiedade e depressão.

Os sinais de dificuldades de aprendizagem em crianças e adolescentes podem variar, mas incluem:

  1. dificuldades em manter o foco em tarefas escolares;
  2. falta de interesse em atividades escolares;
  3. procrastinação frequente;
  4. distração excessiva;
  5. desorganização e esquecimento;
  6. comportamentos impulsivos e inquietos;
  7. pensamento negativo em relação à escola;
  8. ansiedade;

Por exemplo, uma criança que tem dificuldade em acompanhar as aulas, demonstra falta de interesse em participar na sala de aula, apresenta um desempenho irregular nas tarefas propostas. Além disso, pode apresentar dificuldades em manter o foco durante as atividades de estudo em casa, constantemente distraído, falta de motivação para completar as tarefas e necessita que esteja sempre alguém junto dele para o ajudar. (o exemplo é meramente ilustrativo porque os sinais podem variar de pessoa para pessoa)

Em que momento os pais devem procurar ajuda terapêutica?

A procura de ajuda especializada deve ocorrer quando os pais percebem que as estratégias habituais não estão a ajudar a criança ou adolescente a superar o sofrimento e dor emocional que o problema possa estar a causar.

Por isso, os pais devem estar atentos:

  1. Persistência dos sintomas: Se os sintomas persistirem ou piorarem apesar das estratégias de intervenção dos pais e do apoio familiar;
  2. Impacto na vida diária: Se o problema do filho estiver a afetar significativamente o seu funcionamento diário, como na escola, em casa ou nos relacionamentos;
  3. Preocupações persistentes: Se os pais estiverem constantemente preocupados com a saúde mental do seu filho e não souberem como lidar com os problemas apresentados, procurar orientação pode ser benéfico para toda a família.

Paulo Dias – Neuropsicólogo e Hipnoterapeuta da Clínica Dr. Alberto Lopes

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