Quais são os principais sinais de baixa autoestima em crianças e adolescentes?
A falta de autoestima, pode ter um impacto profundo na confiança e segurança das crianças e adolescentes. A autoestima refere-se à avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma, influenciando a perceção de suas competências e valores. Quando a autoestima é baixa, pode afetar adversamente a confiança em si mesmo e a sensação de segurança emocional, podendo resultar em isolamento social, dificuldades de relacionamento, ansiedade, depressão e um risco aumentado de comportamentos de risco.
Os sinais de falta de autoestima em crianças e adolescentes podem variar, mas incluem:
- uma visão negativa de si mesmo;
- falta de confiança nas suas capacidades;
- dificuldade em lidar com críticas construtivas;
- insegurança em si próprio e no que a rodeia;
- tendência a comparar-se com os outros;
- evita desafios ou situações novas;
- isolamento social;
- dificuldades em expressar opiniões;
Por exemplo, uma criança ou adolescente que frequentemente expressa visões negativas sobre si mesma, desvalorizando as suas competências e conquistas. Evita interações sociais por medo de ser julgada e expressa relutância em assumir responsabilidades ou desafios, demonstrando uma falta de confiança nas suas próprias capacidades. (o exemplo é meramente ilustrativo porque os sinais podem variar de pessoa para pessoa).
Em que momento os pais devem procurar ajuda terapêutica?
A procura de ajuda especializada deve ocorrer quando os pais percebem que as estratégias habituais não estão a ajudar a criança ou adolescente a superar o sofrimento e dor emocional que o problema possa estar a causar.
Por isso, os pais devem estar atentos:
- Persistência dos sintomas: Se os sintomas persistirem ou piorarem apesar das estratégias de intervenção dos pais e do apoio familiar;
- Impacto na vida diária: Se o problema do filho estiver a afetar significativamente o seu funcionamento diário, como na escola, em casa ou nos relacionamentos;
- Preocupações persistentes: Se os pais estiverem constantemente preocupados com a saúde mental do seu filho e não souberem como lidar com os problemas apresentados, procurar orientação pode ser benéfico para toda a família.
Paulo Dias – Neuropsicólogo e Hipnoterapeuta da Clínica Dr. Alberto Lopes
Deixe um comentário